17 abril, 2007

Uma leide na mesa, uma louca na cama. *

Em primeiro lugar, quero dar as boas vindas a mim própria depois de tanto tempo de ausência, esta sim, forçada, uma vez que não havia maneira de aceder ao blog. Posto isto, avancemos...

Este post vem na sequência de algumas conversas que tiveram lugar no meu local de trabalho e outras com amigos do peito e cheguei a uma conclusão muito triste, a maior parte das pessoas, moças e moços da minha geração carecem de uma falta de imaginação e de coragem tremenda no que ao sexo, e suas vidas sexuais, diz respeito. Ora, isto preocupa-me um pouco. Não porque eu tenha a ver seja lá o que for com a vida sexual seja de quem for (à excepção, clara e óbvia, da minha), mas tendo em conta que já fiz ou vou fazer parte daquele momento tão bonito em que duas pessoas prometem qualquer coisa até que a morte os separe, preocupa-me a integridade dessas relações.

É sabido, desde há muito, que uma grande cota parte de uma relação longa e casamentos é sexo e se isso não resultar, como diria o outro, é que não há cu que aguente!!!
Faz-me muita confusão, como é que pessoas que ainda nem trinta anos têm penssem coisas como, a mulher é inferior ao homem, logo ela faz a depilação para eu não me engasgar e e fico como estou porque isso de os homens se depilaram é bom é para os homosexuais. Ahhhhhhhhh meus amigos, como estão errados... Não o querem fazer por uma questão de agradarem a quem partilha, como poderei dizer, o orgão???, convosco, então façam-no por uma questão de higiene! A pele respira melhor, não se sua tanto, é só facilidades e vantagens.
Abram a vossa mente (como se diz naquele canal na tv), e isto tanto serve para eles como para elas. Não deixem as coisaas arrefecerem, é que se forem a tempo, não há nada que uma massagem cardíaca ou um desfibrilhador não resolva, mas se deixarem entrar em coma nunca se sabe quando e se acorda e se ficar frio não há microondas que resolva o assunto.
Há tanta coisa que pode ser feita, deixem-se ser amarrados às camas, façam strips, vão com eles a casas de strip, brinquem com tudo o que tiverem na cozinha, do gelo aos topings para as sobremesas, entornem o caramelo liquido na cama e depois digam à mãe que tavam a comer pudim e caiu um bocado, vejam filmes porno juntos, visitem sex-shops juntos e invistam em brinquedos,
enviem mensagens, videos, fotos, façam chamadas durante o dia, comprem literatura erótica e leiam-na juntos, até vos dou dois títulos, Sexus e A História de O, sei lá, há tanta coisa para fazer, mas por favor larguem a posição de missionário e façam da vossa vida sexual uma actividade lúdica e recreativa. Mas atenção e isto é para as meninas, sim, vocês as duas que lêem o blog, uma mulher deve saber ser um pouco, badalhoca na situação certa, mas nunca ultrapassem a ténue fronteira que separa o ser badalhoca do ser bardajona. É que, bardajona um dia, bardajona toda a vida.

Se mesmo assim não resultar, olha, como eu e a gorda diríamos, schade, temos pena, é apenas um sinal que as coisas nunca estiveram bem.

Como diria, muito sabiamente, uma grande senhora, a avó de uma grande amiga minha, escolhe, se não escolheres não sabes. O que é verdade! Não que eu seja apologista do sexo antes do casamento, que não sou, acho que pode atrasar a cerimónia e a malta que está ali à vossa espera, desespera, mas façam por vocês, pois, na minha opinião se o sexo para além de não prestar, não resultar, não vale a pena. Ou arranjam maneira de dar a volta, quer seja por cima, quer seja por baixo, ou então esquecam lá isso e façam-se à vida.


*o título não tem qualquer gralha, foi escrito assim de propósito como homenagem ao grande artísta.