A experiência do medo ou um acordar para a vida??
Ontem fui ver o Saw III – Experiência do medo! Não sei bem o quê ou como, mas tenho algo a dizer! Bem, acho que posso começar por falar sobre o primeiro filme, que um pouco renegado das salas Lusomundo esteve em exibição no defunto cinema Freeport.
Cheguei lá há dois anos, mais ou menos, e fiquei a olhar para as 20 opções de filmes em cartaz. O Saw chamou-me a atenção pelo grafismo do mesmo e pelo nome que, erradamente, pensei tratar-se de uma conjugação do verbo To See! Resta dizer que a meio do filme comprovei estar completamente equivocada após a visão da pequena serra!
Este primeiro filme caiu na minha base de dados cinematográfica como uma “bomba” de excelência, tendo ficado no topo junto aos raros filmes que me conseguiram surpreender do início ao fim! Melhor ainda, não era somente macabro, como tinha um enredo que se aguentava, numa pequena sala com três personagens, sendo que uma não tinha falas! Brutal, não é! Orçamentos milionários para quê??
O segundo filme, na minha opinião não excede o primeiro, apesar da melhoria e aumento de cenários e personagens! Mas também devo isso à impressão vincada com que o primeiro me deixou. Esta primeira sequela ganha aos pontos à primeira no que diz respeito a cenas macabras e impressionantes! E novamente o enredo prende e surpreende até ao fim!
Agora este terceiro filme está fantástico em tudo, principalmente ao nível da história! Desta vez o autor excedeu-se a si mesmo e confere ao nosso simpático sociopata moribundo um poder mental sobre toda a trama, que realmente torna esta sequela, para mim, na melhor de todas, no que diz respeito ao enredo.
Acima de gostar deste tipo de filmes, existe algo mais neste que me faz pensar... E isto aconteceu-me a partir do Saw II, em que pela primeira vez nos é apresentada a personagem que move os destinos das suas presas a seu bel-prazer. Ele é mau, sim... mas é um mau com uma mensagem importante... Vá os meios para atingi-la não são os melhores, mas... Ele até tem razão numa coisa!
Ora vejamos o raciocínio do senhor! Se ele sempre viveu a vida ao máximo, então porque é que está às portas da morte, enquanto que uns e outros andam por aí a desperdiçar a sua vida com angústias e mágoas desnecessárias, que só os consomem a si e a quem os rodeia, e continuam vivos??
Ele só decidiu então mostrar-lhes, a mal ou bem, que ou têm coragem para abraçar a vida e fazer sacrifícios por ela, ou então não são merecedores da mesma e merecem morrer... E é aqui que o senhor perde parte da razão! Vá, lá porque as pessoas são estúpidas, mesquinhas e fracas de espírito não quer dizer que mereçam morrer... Talvez um “espancamentozinho” e tal... mas morte... e macabra assim... Vá! Já é demais!!
De qualquer das formas, ultrapassada a náusea de ter visto o filme após um fantástico jantar naquele espaço de fast food onde se comem asas de frango e afins com picante e tal (sim! Esse), saí da sala de cinema com a sensação de que a vida é tão precária quanto a situação do emprego em Portugal! Temos de aproveitá-la e, principalmente não deixar nada por dizer nem por fazer, no momento em que têm de ser ditas e feitas!
Temos de nos deixar de tretas e não guardar rancores desnecessários, nem guardar sentimentos escondidos que nos oprimam ou nos fechem para a vida! Porque ninguém sabe, quando é que podemos perder tudo sem que resolvamos tudo o que vamos deixando pendente por preguiça ou medos estúpidos!
E, principalmente, nunca sabemos quando é que nos poderá aparecer pela frente um sociopata que nos faça ver à força aquilo que não queremos ou não conseguimos ver por nós próprios!
Cheguei lá há dois anos, mais ou menos, e fiquei a olhar para as 20 opções de filmes em cartaz. O Saw chamou-me a atenção pelo grafismo do mesmo e pelo nome que, erradamente, pensei tratar-se de uma conjugação do verbo To See! Resta dizer que a meio do filme comprovei estar completamente equivocada após a visão da pequena serra!
Este primeiro filme caiu na minha base de dados cinematográfica como uma “bomba” de excelência, tendo ficado no topo junto aos raros filmes que me conseguiram surpreender do início ao fim! Melhor ainda, não era somente macabro, como tinha um enredo que se aguentava, numa pequena sala com três personagens, sendo que uma não tinha falas! Brutal, não é! Orçamentos milionários para quê??
O segundo filme, na minha opinião não excede o primeiro, apesar da melhoria e aumento de cenários e personagens! Mas também devo isso à impressão vincada com que o primeiro me deixou. Esta primeira sequela ganha aos pontos à primeira no que diz respeito a cenas macabras e impressionantes! E novamente o enredo prende e surpreende até ao fim!
Agora este terceiro filme está fantástico em tudo, principalmente ao nível da história! Desta vez o autor excedeu-se a si mesmo e confere ao nosso simpático sociopata moribundo um poder mental sobre toda a trama, que realmente torna esta sequela, para mim, na melhor de todas, no que diz respeito ao enredo.
Acima de gostar deste tipo de filmes, existe algo mais neste que me faz pensar... E isto aconteceu-me a partir do Saw II, em que pela primeira vez nos é apresentada a personagem que move os destinos das suas presas a seu bel-prazer. Ele é mau, sim... mas é um mau com uma mensagem importante... Vá os meios para atingi-la não são os melhores, mas... Ele até tem razão numa coisa!
Ora vejamos o raciocínio do senhor! Se ele sempre viveu a vida ao máximo, então porque é que está às portas da morte, enquanto que uns e outros andam por aí a desperdiçar a sua vida com angústias e mágoas desnecessárias, que só os consomem a si e a quem os rodeia, e continuam vivos??
Ele só decidiu então mostrar-lhes, a mal ou bem, que ou têm coragem para abraçar a vida e fazer sacrifícios por ela, ou então não são merecedores da mesma e merecem morrer... E é aqui que o senhor perde parte da razão! Vá, lá porque as pessoas são estúpidas, mesquinhas e fracas de espírito não quer dizer que mereçam morrer... Talvez um “espancamentozinho” e tal... mas morte... e macabra assim... Vá! Já é demais!!
De qualquer das formas, ultrapassada a náusea de ter visto o filme após um fantástico jantar naquele espaço de fast food onde se comem asas de frango e afins com picante e tal (sim! Esse), saí da sala de cinema com a sensação de que a vida é tão precária quanto a situação do emprego em Portugal! Temos de aproveitá-la e, principalmente não deixar nada por dizer nem por fazer, no momento em que têm de ser ditas e feitas!
Temos de nos deixar de tretas e não guardar rancores desnecessários, nem guardar sentimentos escondidos que nos oprimam ou nos fechem para a vida! Porque ninguém sabe, quando é que podemos perder tudo sem que resolvamos tudo o que vamos deixando pendente por preguiça ou medos estúpidos!
E, principalmente, nunca sabemos quando é que nos poderá aparecer pela frente um sociopata que nos faça ver à força aquilo que não queremos ou não conseguimos ver por nós próprios!
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