21 agosto, 2006

Associação Protectora do Cabelo do Leonardo

Dado que se torna evidente a preocupação alarmante com a iminente extinção do cabelo do Leonardo; Visto que foi dada a sugestão de se abrirem as inscrições para que se aja no sentido de presenvar o pouco que resta deste...

Eu declaro abertas as inscrições para a A.P.C.L.

Quem quiser participar e apoiar esta nobre iniciativa só tem que se inscrever através dos comentários e deixar a sua sugestão para os seguintes campos (tendo em vista que a unica acção que imperdirá, se possível, a extinção será o desbaste):

-quem;
-quando;
-como;
-onde.

LOLAO

=D

EnJoY!!!

P.S. - Vá Leonardo, faz como o outro, amarra a burra e boicota o blog! ihihihih!!!

Wake up call! vaidade vs amor

Este post pretende apenas ser um desabafo pessoal sobre um dos grandes amores da minha vida, sentimentos e lutas pessoais que fizeram tremer-lhe a estrutura, mas que nunca o conseguiram matar!

Seis anos de vida em grupo!! Tudo em mim começou por uma vontade, um sonho.... Ora, mas dito assim, mete a lagrimazinha no canto do olho a uns e emociona os outros... Convém especificar o que era este sonho!

São poucas as pessoas que entram para o ensino superior e que têm conhecimento sobre o que são as tradições académicas, sobre o que é uma tuna académica e até sobre o que é um traje académico.

Até aqui tudo bem... Torna-se realmente grave quando essas pessoas que não sabem também não se interessam por saber e às vezes cometem as mais desmesuradas barbaridades, quer ao trajar, quer ao agir, pura e simplesmente! Sim minhas lindas, sapato de cocktail, meias de rede e sombra nos olhos não fazem parte do código de traje!

Ora este sonho iniciou-se com um "pequeno" grupo de homens e mulheres que sabiam, mais ou menos o que era uma tuna e as tradições que a ela são inerentes.

Queríamos dar mais à nossa escola! Queríamos aprender música, divertir-nos, através do conhecimento constante de novas caras e novos feitios, de novas terras para além da nossa... Tudo isto divertindo e unindo todos os outros através da música, da boa disposição e do espírito... Aquele.... O Académico!!!!

Mais do que entender o significado linguístico destas palavras que acabei de escrever, é preciso entendê-las no seu conjunto e principalmente senti-las! E a maior parte das vezes esta sensação até não vem acompanhada de um porquê concreto… Apenas sentimos o Amor, a Dedicação, o Empenho… A vontade enorme de lutar e manter de pé um ideal aliada à incapacidade de nos imaginarmos longe dali, sem possibilidade de ajudar… Com a sensação de que o barco pode afundar e nós não vamos estar lá, lado a lado para nadar em conjunto até um novo porto seguro!

Se não sentirmos… Se isto de pertencer a uma tuna for apenas “giro” porque se viaja e se conhece pessoas novas, se fazem jantares e churrascos, se sai à noite com o pessoal e se acaba a noite com… os amigos… Então meus queridos estais equivocados sobre o significado de uma tuna e, principalmente, sobre o significado do que é estar e viver em grupo! E sim, vocês, que nunca pertenceram a uma tuna e que sempre nos criticaram sem conhecer então também anda equivocados. Conheçam antes de criticar!

Quando determinadas questões pessoais, determinadas mesquinhices e invejas sobre a capacidade musical de uns e a incapacidade de outros entra em discussão (indo até mais longe quando envolve criticas de quem estuda música e depois, ao invés de ajudar, goza até mais não), quando o esforço de se desdobrarem em mil pedacinhos para fazerem o sonho continuar parece demasiado, então, peço imensa desculpa, mas se calhar, ou estão mesmo no local errado, ou algo em vocês se perdeu pelo caminho!

A capacidade de esforço é diferente de pessoa para pessoa, e uma não é melhor do que a outra por isso… Cada um tem os seus limites… E cada um sente esse tal esforço por um sonho de maneira diferente… Por isso para quê bater no ceguinho, para quê continuar num projecto (e isto aplica-se em tudo na vida) que precisa de apoio a 100%, só porque é giro dizer que se é de uma tuna! Até porque as partes “giras” existem na mesma, mesmo sem o palco, que pode até não ser o mais importante, pelos vistos.

Uma tuna ou um emprego, faz-se e evolui conforme o esforço de qualidade que lhes damos… Portanto, se a qualidade corre o risco de perder-se num grupo porque há quem não esteja sintonizado na mesma onda… Então cheguem-se à frente, reconheçam o erro e mudem a maneira de estar (isto se apesar de tudo o sentimento e o fim para o qual se abraça um projecto for o mesmo), senão entendam que a vaidade pessoal e a necessidade do carinho do protagonismo, do abraço de termos um título, um estatuto quer nos retira da sombra, é o acto mais egoísta que se pode ter quando se está em grupo…

As nossas pequenas vaidades não podem ser mais importantes do que um sonho comum… Se ele não é comum, então, torna-se injusto talvez minar o sonho dos outros….

Não são necessárias regras duríssimas para se viver em grupo, porque a maioridade e o facto de estarmos no ensino superior, pressupõe, ou pelo menos deveria fazê-lo, que somos criaturas preparadas para viver eticamente em sociedade e que, acima de tudo, temos consciência das nossas falhas e dos nossos handicaps e da forma que os mesmos podem prejudicar o restante conjunto…

Logo trabalhamos mais afincadamente que outros e respeitamos todos, assim como as decisões de quem tem o poder para as tomar! Podemos não gostar, mas temos de respeitar sempre! Nós cidadãos é que votamos e colocamos à frente deste país um eleito pela maioria. Em grupo, numa tuna, esta pessoa chama-se Magister, cujo significado é Mestre.

Ora um Mestre é alguém que, à partida tem mais capacidades e mais conhecimento sobre tunas e sobre a tuna em questão que os outros. Não está ali porque a regra nos diz que tem de existir um Magister e um Vice Magister, está ali porque é necessário, porque mesmo funcionando em grupo e em conjunto, ele é a pessoa que nós elegemos para ter a última palavra, aquela que corresponde sempre ao que é melhor para a tuna.

Se achássemos que essa pessoa nunca poria a tuna em primeiro lugar, então ela não estaria lá, mas está e é para ser respeitada! Principalmente quando nós próprios e a nossa vaidade não nos deixa ver as nossas faltas pessoais que colocam em causa o trabalho e o esforço dos restantes.

Nada se consegue sem esforço e dedicação, mas até estas duas características não são suficientes por si só….

Em seis anos conheci uma centena ou mais de pessoas que passaram pela tuna… Todas elas foram importantes para mim, todos elas tiveram algo para me ensinar. Aprendi mais sobre convivência e sobre o carácter humano das pessoas (o bom e o mau), ali do que em qualquer outro sítio!

Em seis anos, a minha vida pessoal e os meus problemas pessoais (levados por mim, é claro) nunca tiveram entrada no espaço tuna… Nunca prejudicaram a boa convivência, nunca influenciaram a opinião de ninguém em relação a outras pessoas! Por mim e através de mim opiniões, sempre devidamente fundamentadas, acerca de pessoas da tuna e somente da tuna, foram proferidas dentro do contexto tuna e nunca fora dele!

Em seis anos houve vezes que pensei em deixar a tuna, e novamente pela tuna e seu ideal fiquei, porque não era a tuna instituição que me fazia pensar assim, eram determinadas mesquinhices que afectaram o grupo , fazendo valer uma opinião, uma mentira e uma razão, talvez bem mais falsa do que cegamente foi tomada como certa. Tudo para prejudicar, para atribuir culpas falsas, angariando cafunézinhos na cabeça.... (para mais esclarecimente reler texto "Será que sou uma cabra??" - Junho)


Em seis anos dei tudo de mim a um dos meus projectos mais queridos… Nunca deixei de ir a aulas e de fazer trabalhos por causa da tuna e vice-versa… Ok! Tive noites sem dormir para que estes dois objectivos fossem cumpridos a 100 por cento.

Como profissional-tunante, hoje em dia, não há quilómetro que não faça a mais, não há esforço mais além que não cumpra por um ideal a que me propus! No dia que achar que prejudico mais do que ajudo, esse é o dia em que com a maior das penas e com uma grande dor, deixarei a tuna!

Até lá, estou disposta a tudo pelo grupo e pelo bem dele! E vocês, leitores assíduos deste fantástico blog?????????O que é para vocês um grupo de pessoas unido por um objectivo comum?????? Qual é o sonho que vos move desta forma e qual é para vocês a forma correcta de fazê-lo durar?


16 agosto, 2006

Voltei!!!!!!!!!!!

Voltei, voltei! Voltei de lá, ainda agora estava em porto côvo e agora já estou cá..........................

Pois é a xinola voltou, mais bronzeada (por muito que isto vos incomode, mas não o posso deixar de referir devido à minha brancura normal!), mais ruiva, com mais um quilinho, mas olha.... grandes férias!

Porto Côvo estava lindo, apesar dos "morangos" que parecem uma praga! Há pessoas que precisam urgentemente de ir a uma fashion clinic ou então de investirem numna desintoxicação de morangos com açucar......

S. Torpes um caldinho natural.... Até as cervejinhas me souberam melhor, seguidas de um pãozinho com chouriço (daí os quilos) acabado de sair do forno..... E a companhia brutal! Aua!!! grandes surfadas! LOL

Viva as férias e as despreocupações..... Só gostava que elas fossem mais longas... LOL

Até breve, com um post fresquinho na forja!

11 agosto, 2006

URGENTE: PRECISA-SE DE...

OPINIÕES e SUGESTÕES!

:P

Vá lá pessoal! Eu sei que vocês andam aí!

A Xinola migrou temporariamente com o estorninho, a Fu anda ocupadita e eu vou rabiscando posts em pedaços de papel solto, que depois se tornam quase ilegíveis, mas que vou tentando transcrever para aqui.

E já que aqui no fundo do fim do mundo também é Agosto e a malta vai até ao mundo ou até à génese do seu fim numa de aproveitar o calorzinho, eu atrevo-me a perguntar:

Não que haja falta de coisas para dizer (LOLAO! No dia que eu não tiver coisas para dizer é porque me mudei para os confins do fundo do fim do mundo), mas porque gostava de saber se

há alguma questão por ai a germinar na superficie ou nas zonas recondidas da vossa psique que os nossos caríssimos leitores gostassem de colocar aqui à malta do fundo do fim do mundo?

Se sim, este post é para vocês, desfaçam-se em propostas!!!!!

Será que é desta que vêm os comentários???

LOLOLOLOLOL
ihihihihihihihihihi

Brincadeirinha!!! ;D

=D
EnJoY!!!

08 agosto, 2006

Agora eu...

Sou profissional na área da Educação!

UaU!!!

Já começaram a conceber a responsabilidade que isto implica?
Contribuir na educação os filhotes dos outros, para que estes sejam agentes activos de mudança e intervenientes conscientes em sociedade e nas suas próprias vidas...

uAu!!!

E, eis que, surge uma questão muito pertinente: Se em Portugal temos um excedente gritante destes profissionais, como podemos ser caracterizados por um perfil tão mediocre em tantos níveis das nossas vidas? É que, quer se queira ou não, estes profissionais encontram-se por todo o lado! No grupo de amigos, a trabalhar onde não era suposto... não devia tão grande número de docentes englobado noutros sectores, de forma involuntária e natural, contribuir para a evolução comportamental dos demais?

Mas alguém sente realmente que temos professores espalhados em diversos sectores? Não se faria presentir uma evolução já que é também através da lidação que aprendemos? Não sentiriamos o reflexo do seu contribuir para a melhoria dos níveis de civismo e do exercício dos direitos e deveres de cidadania?


Segundo a lei da oferta e da procura relativas ao funcionamento do mercado, a situação actual seria reflexo de um país com um nível de instrução muito acima da média internacional... Mas isto não se verifica...

algo só pode estar verdadeiramente mal, digo eu!

[...]

=D

EnJoY!!!

P.S. - O meu horário laboral condiciona a minha disponibilidade de «postar» mas brevemente adicionarei o que falta deste post! OBRIGADA! 8D

03 agosto, 2006

A lei da bala

Actualização tecnológica da «lei da ponta da espada», «lei da pedrada», «lei da paulada» e «lei do “vale tudo menos arrancar olhos”», ainda não completamente vetadas ao desuso, ilustram com alguma fidelidade a evolução diacrónica do pensamento desde os primórdios da antiguidade.
Provavelmente a génese dos sistemas legislativos contemporâneos, a «lei da bala» encontra-se nesta década a braços com a sua própria actualização conceptual para «lei do projéctil teleguiado».


Numa primeira leitura quer-nos parecer que a diferença não será assim tão grande, um maior nível de precisão e tal... Nah, nah! Este upgrade legislativo traz-nos toda uma nova dimensão, é que agora torna-se possível e acessível sancionar em massa e a grandes distâncias!

É importante que tenhamos em atenção que esta lei de bases do ideário internacional tem aplicações em variadíssimas áreas, o que a qualifica como predilecta de tantas nações e indivíduos, sim porque além de tudo o resto esta regulação tem várias modalidades de aplicação, contemplando as necessidades do aplicador. Tem, por exemplo, o seu pacote Nação Soberana; o pacote Párias Unidos e Guerrilheiros sem zona geográfica de pertença (versão gold para aqueles que têm expressão em mais que 1 continente, num total mínimo de mais de 10 nações soberanas; versão bronze para os que têm expressão num continente, em mais de 5 nações soberanas, 3 das quais com fronteiras contíguas; versão silver destinada aos que tem expressão em 5 ou mais nações soberanas, sem fronteiras contíguas e, por fim, a versão light para todos os restantes que não se enquadram nos pacotes anteriores); e existe ainda o pacote doméstico, que se destina ao utilizador em título individual.

A grande questão poderá ser: Mas para quê tanto alarido por causa da «lei da bala»? Não haverão coisas mais giras para centrar um post? Provavelmente sim, mas nada me parece mais pertinente neste momento que dissertar sobre este assunto. E passo a explicar o porquê:
Desde os primórdios mais rebuscados da génese daquilo que conhecemos e aquilo que ainda não conhecemos, que se verifica uma tendência natural para resolver diferenças recorrendo a esta regulação.

Partindo do princípio [supostamente] aceite universalmente de que somos todos diferentes e sendo este o único aspecto que nos une, para além de questões genéticas, biológicas e afins. O que somos, para mim, define-se numa equação que opõe o que pensamos, com o que fazemos; dividindo pelo que sabemos, somando o que toleramos e subtraindo o que segregamos; acertando às unidades, por excesso ou defeito, conforme a diversidade de exposição social, com mais umas quantas variáveis de natureza pessoal e intransmissível.

Posto isto, começa a espalhar-se, pelo espaço escrito e a abandonar as entrelinhas, a ténue e sublime sensação de que a perpetuação de hábitos punidos pela «lei da bala» não se deve à falta de precisão do executor, mas há incapacidade de aniquilar a diferença, sem aniquilar tudo aquilo que conhecemos!

E eis que ainda surgem mais obstáculos ao sucesso da «lei da bala», é que esta regulação destina-se, por excelência, a mudar modos de pensar, a aniquilar ideias e ideais, é uma forma de ataque e de defesa cuja legitimidade é unicamente transparente e assegurada por quem se sente ameaçado pelo raciocínio de outros.

Ora, como a maioria de nós estudou em física e em filosofia, é extremamente complicado querer exterminar algo do campo do abstracto e do intangível com acções reguladas e delineadas para o campo do concreto e do tangível!

Solução?!? Extermina-se o hospedeiro!

Problema?!? É que ao contrário das pandemias, as ideias são de geração espontânea!

Diferentes perspectivas, interpretações e/ou percepções de um mesmo assunto não são frequentes, são reincidentes; inevitáveis, saudáveis e naturais!!! Podemos não concordar, podemos abominá-las, mas não podemos desrespeitá-las, porque esta é uma relação biunívoca!
«A lei da bala» espalha o medo mas, como só tememos o que não conhecemos, não compreendemos e o que não conseguimos ter a ilusão que controlamos, rapidamente procuramos vencer esses temores, contrariando-os e assim renascem ideias! Se a lei da bala resultasse, não seríamos todos, por esta altura, iguais?

=D

EnJoY